Elisa Sebba de Souza Vega, Edson José Alvim Júnior, Charles Maroly Lessa Mantovani, Nelson de Araújo Vega, Juliana Carvalho Brito.
Sonolência diurna e qualidade de vida em estudantes de Medicina
As perturbações do sono em estudantes do curso de Medicina podem estar relacionadas ao comprometimento da qualidade de vida.
A pesquisa tem como objetivo avaliar prevalência de Sonolência Diurna Excessiva (SDE) em estudantes de diferentes períodos do curso de Medicina e relacionar com possíveis alterações da qualidade de vida. 179 estudantes do curso de medicina do Centro Universitário Barão de Mauá responderam questões que abordavam características clínicas individuais, SDE e fatores relacionados a qualidade de vida.
Para relacionar prevalência de SDE com diferentes variáveis foi realizado o teste do qui-quadrado (χ²) e teste exato do qui-quadrado. Para investigar a relação de domínios do questionário SF-36 com SDE foi realizada a Análise de Variância Univariada (ANOVA). E após a regressão logística binária multivariada. Foi possível constatar que a prevalência de SDE nos estudantes foi de 37,9%. A média de horas de sono de 6,5 ± 0,95.
O percentual de SDE dos alunos do quarto ano é inferior aos alunos dos anos 1,3,5 e sexto ano. Os alunos do primeiro e sexto ano apresentam maior grau de sonolência que os demais. Estudantes do sexo feminino apresentavam 2,25 vezes mais chance de apresentar SDE. Foi demonstrada relação inversa entre o domínio vitalidade e SDE.
Conclui-se que estudantes deste curso de medicina apresentam taxas de SDE com variação em diferentes períodos em que se encontram. Sendo mais frequente em estudantes do sexo feminino. Demonstrou-se relação direta com maior grau de SDE e menor vitalidade, com consequente alteração na qualidade de vida.
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